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segunda-feira, 17 de maio de 2010

CASAMENTO ECOLÓGICO, SIM!

Eu ainda vou falar muito sobre isso, afinal eu tenho uma coluna que se chama exatamente Eco-fahion no jornal. Ou seja, o tema me interessa bastante! (e gente, não precisa ser eco-chato, não, para fazer a coisa com um pouco mais de consciência). Depois de ver o material da nossa querida Camile, do Cantinho dos Bordados, fiquei mais inspirada ainda: Uma ecobag para casamentos! Eu, particularmente, acho um show. Afinal de contas, se a gente parar para pensar no impacto ambiental que é fazer uma festona deste tamanho .... E, se for para colocar na festa esse monte de lembrancinhas, extras e acessórios que surgem a cada minuto, só mesmo oferecendo uma sacola para os convidados levarem tudo embora, né? É uma pena que eu já casei ...  porque amei a ideia!
Esta aqui tem 25cm x 25cm e custa R$7,50. Que tal?




BÊNÇÃOS PERSONALIZADAS!

Gente, tenho recebido vários e-mails de gente perguntando sobre cerimônias espiritualistas, sem vínculo com religião específica. Como estamos no mês da noivas, publiquei uma matéria ontem lá no jornal (Grupo Estado - Revista JT) falando do tema. Vou reproduzir aqui para vocês, espero que aproveitem!


ALTAR DEMOCRÁTICO
No lugar do padre, palavras de um poeta, amigos, psicanalista ou dos próprios noivos: 
é a cerimônia personalizada


Se você já decorou o sermão que o padre faz em toda cerimônia de casamento e guarda as lágrimas para cada ‘até que a morte os separe’ que ouve, prepare-se para novas emoções. No lugar de promessas de amor decoradas, aquelas que valem ‘na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza’, bênçãos personalizadas. Elas podem vir de amigos, de um poeta e até de uma psicanalista. Há também quem escreva as próprias juras, uma tentativa de tornar mais próprio algo que um dia já serviu para todo mundo: os tradicionais votos matrimoniais. “Noto uma vontade grande das pessoas de celebrar o amor de forma menos fria, menos impessoal, com mais verdade”, diz a psicanalista Beatriz Moura Leite (foto abaixo), celebrante da empresa Casamento Celta, que promove rituais espiritualistas, sem vínculos religiosos.

Com base em seus estudos psicanalíticos sobre os celtas – povo de origem indo-europeia da Antiguidade que mantinha forte ligação com os elementos da natureza – Beatriz criou uma cerimônia moderna em que os padrinhos não figuram só como testemunhas. Alguns dizem palavras sobre amizade e aliança, outros levam ao altar presentes simbólicos. “Um deles é um bonsai que, com suas raízes, representa a família; há ainda um mastro com dois chumaços de fitas que serão trançadas pelos noivos, simbolizando a união”, descreve a celebrante. “As pessoas têm buscado algo personalizado, espiritualizado. E a espiritualidade não tem, necessariamente, ligação com uma religião específica”, completa.

Quem não deseja referências à religiosidade na celebração e nem tem qualquer tipo de afinidade espiritual também tem vez no altar moderno. O poeta gaúcho Fabrício Carpinejar (foto abaixo), por exemplo, ainda se emociona e se diverte ao falar sobre o casamento cheio de lirismo que celebrou em São Paulo. “Recebi um e-mail de uma leitora que dizia ser fã dos meus textos e, como não era religiosa, me pedia para realizar o casamento dela. Eu viajei e a conheci pessoalmente no altar, foi emocionante. As pessoas ficavam me olhando sem saber exatamente o que eu era: um guia espiritual, um dalai-lama ... Foi uma experiência que redobrou o romantismo em mim”, conta Carpinejar. No texto dele, reflexões sobre amor e companheirismo. E um quê de admiração. “Sei que os poetas aproximam corações, mas não esperava tanto”, disse aos convidados. E abençoou os noivos, “em nome da poesia”.

A cerimônia fica mais intimista ainda quando quem toma a palavra não é um profissional e, sim, gente próxima ao casal. Foi o que aconteceu com Mônica Almeida (foto abaixo), convidada para celebrar o casamento de uma amiga de infância. “Ela não queria algo religioso, mas também não seria bacana ficar sem uma bênção. As pessoas vão a um casamento e esperam ver alguma celebração, fica muito frio se for só no civil, com o juiz”, diz Mônica, que é assessora de casamentos e, depois da experiência, começou a receber pedidos similares de suas clientes. “Cada vez mais vejo casais procurarem soluções como essas. Muitas vezes as pessoas são espiritualizadas, mas não têm identificação especial ou intimidade com nenhum representante religioso.”






Para quem planeja uma cerimônia personalizada, Mônica recomenda alguns cuidados. “Deve ser uma decisão muito pensada e planejada. Se a família dos noivos for muito religiosa, talvez isso possa causar um mal-estar. Também é necessário que a pessoa escolhida para falar se prepare, escrevendo o que irá dizer. Na hora a emoção é grande e confiar só na espontaneidade é arriscado”, aconselha. Abusar da intimidade, segundo ela, também pode ser constrangedor. “Não é legal contar histórias pessoais entre a pessoa que está lendo e a noiva, por exemplo. O ideal é que todas as pessoas entendam o que está sendo feito e participem daquilo. Não adianta lembrar de algo que foi engraçado entre vocês mas que não terá graça para mais ninguém. É mais interessante falar de amor, de cumplicidade”, acredita.


Mônica lembra que até mesmo em celebrações conduzidas por religiosos já há espaço para textos mais personalizados. “Nas cerimônias católicas, em geral o casal pode escolher uma passagem da Bíblia para ser lido, mas já há padres que permitem que algum padrinho leia algum outro texto bonito, que deve ser aprovado pelo sacerdote”, diz. Já nas celebrações zen-budistas, a pessoalidade é um dos elementos mais marcantes. “Peço que os noivos escrevam os próprios votos, pois não se pode colocar em suas bocas o que vão prometer”, explica monja Coen (foto abaixo), missionária oficial no Brasil da tradição Soto Shu – Zen Budismo, com sede no Japão. “O momento marca o comprometimento de um casal, que é único, com o mundo. E por mais que o formato seja o mesmo, a forma de exprimir isso deve ser pessoal, mais verdadeira”, conclui.




A empresária Silvana Toscano também escreveu os próprios votos para sua cerimônia de casamento, que realizou ao lado do marido, sem sacerdotes. “Fizemos uma cerimônia diferente de todas: nós mesmos a conduzimos. Falei os meus votos, foi um texto com a compilação de algumas coisas lindas que encontrei por aí, junto com meus ideais de vida feliz a dois”, conta. “Eu e meu marido viemos de relacionamentos falidos e queríamos fazer diferente. Como não somos cristãos praticantes, não planejávamos uma festa religiosa. Já havíamos casado com o juiz, não queríamos passar pela burocracia de novo. Levamos a certidão de união estável no dia da festa para nossos padrinhos assinarem como testemunhas, havia inclusive um casal de amigos gays”, relata.
 



domingo, 25 de abril de 2010

PRESENTEANDO PAIS E PADRINHOS

Eles são as pessoas mais importantes da sua vida, não são? Se os escolheu, eu imagino que sim ... Pois bem, presenteá-los é uma forma muito bacana de agradecer por terem aceitado o convite. Afinal, vida de padrinho não é fácil: é um posto que vai durar a vida toda. São eles que vão aconselhar o casal em todas as dificuldades, que vão ouvir as histórias, que vão acompanhar o dia a dia da relação, que vão apaziguar os ânimos quando for preciso ... Pensando nisso, foi uma delícia escolher mimos para eles, fiz questão de montar um por um, todos personalizados!
Para as mulheres, foi um kit beleza, com  hidratante, sabonete líquido e sabonete em forma de coração, dentro de uma latinha. Ah, com um cartãozinho personalizado para cada uma: "Cuidando da beleza da madrinha Renata", por exemplo. Para os rapazes, escolhemos mini chandons personalizadas que foram colocadas dentro de uma caixinha de madeira, dentro havia também rolhas de chocolate. No cartãozinho: "Padrinho (nome), um brinde à amizade!"

A personalização foi um trabalho lindo da Save the Date, que a querida Fabiana faz com muito talento. Já as caixinhas de MDF vieram da Aroma e Arte e as latinhas eu comprei (bemmmm mais em conta) em uma loja virtual. Ah, as rolhas de chocolate são lá da Olpi Chocolates, pena que não apareceram na foto! Mas eu coloquei uma imagem do site da lojinha. Olha só:





Agora ... eu tenho que dar o braço a torcer ... A ideia de distribuir os presentes dos padrinhos no dia da festa não foi das melhores ....Meu marido bem que me disse, mas eu  queria fazer uma surpresa ... Você pode imaginar o som rolando na pista, aquele pisca-pisca, fumaça ... e eu tentando ver o nome de 1 por 1 nos cartõezinhos? Lu, dessa vez você tinha razão . Seria melhor ter levado na casa deles mesmo.  rsrsrsrsrs. Essa aí embaixo sou eu, bem neste momento.

domingo, 18 de abril de 2010

FRESCURINHAS 2

É claro que eu quis fazer o kit toillete, aquela caixinha para deixar no banheiro com apetrechos que podem salvar a noite do seu convidado. Eu pensei na utilidade disso justamente depois de sofrer uma noite inteirinha com um sapato ingrato na festa de casamento de uma amiga. Eis que então ... quando chego no banheiro ... dou de cara um band-aid salvador na caixinha dela. Achei aquilo um dos melhores sinais de respeito do mundo e, embora muita gente ache bobagem, eu resolvi investir na tal caixinha. Esse lilás aqui (na cor das flores da decoração, claro) é o lencinho demaquilante, que ficou na caixinha do banheiro das mulheres (porque sair borrada da festa depois de chorar um monte na cerimônia ninguém mereceeeee). O verdinho é o lenço umedecido, para o banheiro dos cavalheiros, porque ninguém precisa se matar de suar na pista e continuar suado até chegar em casa, né? A caixinha inteira eu posto logo, logo!

terça-feira, 13 de abril de 2010

FRESCURINHAS 1

Não tem jeito ... você faz, faz, faz ... e sempre acha que está faltando alguma coisa. Ah, gente, mas é que tem tanta coisa fofa que dá vontade de ter tudoooooooo na festa. Olha só com o que eu fui me preocupar: balinhas personalizadas para a mesa do café, com a nossa identidade. Quem quiser o contato, eu passo. Pesquisei, pesquisei e achei um pessoal que me fez por um preço bacana. Outra dica é usar balas sem nome dos noivos e data do casamento, com um layout mais genérico, e dividir com outras noivas. (aí sim, fica bemmmm mais em conta). Você coloca só um "Obrigada pela presença" com um desenho qualquer de um casal de noivos. É bacana também, mas eu ainda fico com a caricatura!


terça-feira, 6 de abril de 2010

VOCÊ TEM IDENTIDADE?

Eu queria casar de novo só para poder fazer todas as lembrancinhas que as nossas designers mais talentosas inventam a cada minuto. Ai, ai, ai. Mas, antes de sair por aí escolhendo as suas, pense num item que vai fazer toda a diferença: a identidade visual do seu casório. Em outras palavras: as suas coisinhas vão ficar muito mais charmosas se tiverem todas a mesma cara, o mesmo tipo de letra, a mesma cor, a mesma ilustração. Para as nossas coisas, escolhemos esse verdinho-Cantareira numa estampa de bolinhas, com a caricatura do Cláudio Teixeira (ele está seguindo a gente aqui no blog). Que traço perfeito tem esse moço!!! Até a Lisah, nossa filhinha peluda, ficou idêntica. E o Lu até assusta de tão parecido!






Olha só uma aplicação da caricatura na sacolinha que fizemos para colocar nossas Hawaianas personalizadas. Quem faz essas sacolinhas é a Cláudia (godoiplaspel@hotmail.com). Gente, sem dúvida esta foi a fornecedora mais rápida e eficiente de todas!!! Eu resolvi fazer a sacolinha 15 dias antes do casório e ela me atendeu, pode? Profissionalismo 100%, indico de olhos fechados. Ah, e não é adesivo, não. É tudo impresso direto na sacolinha. Lindaaaaaaaaa


   

E mais identidade: Sabe a árvore francesa, aquela de recados? Em vez de deixar papéis para os convidados escreverem recados eu resolvi eu mesma deixar recadinhos para eles, em uma árvore natural. Ah ... ficou tão poético... Em cada pedacinho de papel, contendo nossa caricatura e identidade, coloquei uma estrofe daquele famoso poema do Sergio Jockymann (que todo mundo pensa que é do Victor Hugo ...). Vou postar o texto aqui abaixo, só para inspirar a gente, junto com a imagem da nossa árvore de poemas. A arte é da Fabi, da Save the Date, uma fofa. Que tal? 







“Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, que você saiba ser sem desesperar
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis
E que pelo menos em um deles
Você possa confiar sem duvidar.
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito das próprias certezas


Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé


Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Pois cada idade tem o seu prazer e a sua dor”


Desejo que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano


Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada


Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga: “Isso é meu"
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem


Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar


Desejo que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar




E já que estamos falando da Save the Date, também veio de lá esse tag para a mesa de bem-casados, com a lenda que ronda a história do doce. A propósito: os meus vieram da Ana Cristina Bem-casados. Na minha opinião, não tem pra ninguém, nem para a famosa Conceição aqui de SP. Os da Ana Cristina são os melhores, não têm gosto de ovo. Ah, e o preço é bemmmm melhor também. Só um conselho: garanta sua encomenda uns 8 meses antes, pelo menos ... A agenda da moça é mega concorrida, lógicooooooo.
Ah, mais uma dica pra você: sabe essas medalhinhas de Santo Antônio que eu coloquei em cada  bem-casado? Então ... ateliês e assessorias me ofereceram por R$ 1 cada uma ... Pois eu digo: enfrentem a Ladeira Porto Geral e paguem R$ 0,13 pela medalhinha. Vida de noiva é pechinchar, gente. Mas compensaaaaa, né? 

quarta-feira, 31 de março de 2010

Confesso que estou chocada. Eu tenho uma comunidade no Orkut chamada "Todas de Branco" há muuuuito tempo, mais de ano, com quase 800 noivas. Eu a criei exclusivamente para tratar de assuntos do meu casamento, inclusive com histórias pessoais e produtos pessoais. Criei o blog a partir desta comunidade, de tanto me pedirem, para ajudar as pessoas, que viviam me perguntando onde eu tinha achado tal coisa para o meu casamento e estavam interessadas na minha pesquisa. Agora, plagiar alguém? Recebi hoje o e-mail de uma garota do BEM  me explicando e me avisando sobre um circo armado em um outro blog de nome muito parecido (um blog que nunca vi na vida, com uma dona que conheço menos ainda). Veja bem ... É quase engraçado. Eu sou jornalista há mais de 10 anos, professora, mestre em comunicação, escrevo sobre psiquiatria, saúde e outros assuntos bem mais complexos do que convites de casamento todos os dias. Acho que eu não preciso, na verdade, plagiar alguém, não? E me importa muito mais o acesso de quem me conhece e está interessado no que escrevo do que qualquer complô. Até porque, eu NÃO vivo de blog, não sou assessora, não ganho o dinheiro das noivas com isso. Faço para ajudar mesmo, para dar dicas. Se alguém quer fazer algum tipo de complô ... O que eu posso fazer? Não entre no blog, pronto!  Não sou eu quem está perdendo nada. Continuo ajudando a quem está interessado, quem é meu amigo ou se interessa pelo que tenho a dizer. Aos outros, só posso desejar mais humildade, respeito e entendimento de que vivemos numa democracia. E também é sempre bom lembrar, para pessoas grosseiras, sem informação e manipuláveis, que existem métodos legais de se evitar difamação, injúrias e calúnias pela internet: a secretaria de crimes eletrônicos, por exemplo. Porque insultar alguém, mesmo que virtualmente, é crime sim.